Você está na versão anterior do website do ISA

Atenção

Essa é a versão antiga do site do ISA que ficou no ar até março de 2022. As informações institucionais aqui contidas podem estar desatualizadas. Acesse https://www.socioambiental.org para a versão atual.

Quilombolas do Vale do Ribeira ainda lutam pelo reconhecimento de suas terras

Programa: 
Versão para impressão

O Vale do Ribeira, maior remanescente de área continua de Mata Atlântica no Brasil, também abriga uma grande sociodiversidade. Dentro desta diversidade estão comunidades de remanescentes de Quilombos, a maior concentração no Estado de São Paulo.

Estas comunidades se formaram com a permanência, após a abolição - relembrada no Brasil no dia 13 de maio com a promulgação da Lei Áurea - , de escravizados que trabalhavam na mineração - atividade predominante na região ao longo do século XVIII. No entanto, mesmo vivendo lá há mais 300 anos, estes grupos sofrem com a falta de regularização das terras tradicionalmente ocupadas.

De acordo com os dados oficiais do Itesp (Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo) somados aos da EAACONE (Equipe de Articulação e Assessoria às Comunidades Negras - Vale do Ribeira), são 66 as comunidades quilombolas existentes na porção paulista do Vale do Ribeira.


Segundo os dados oficiais do Itesp, em 2013 eram 20 comunidades quilombolas reconhecidas no Estado de São Paulo, das quais 15 estão localizadas no Vale do Ribeira. Destas, apenas seis foram tituladas e outras 14 encontram-se em fase de reconhecimento.

Não é só a riqueza ambiental que torna a região do Vale do Ribeira singular. Seu patrimônio cultural é igualmente valioso e merece ser repeitado.

Saiba mais sobre os quilombos do Ribeira no Inventário Cultural de Quilombos do Vale do Ribeira, na página das Comunidades Quilombolas do Vale do Ribeira e no Blog do Programa do Vale do Ribeira.

Comentários

O Instituto Socioambiental (ISA) estimula o debate e a troca de ideias. Os comentários aqui publicados são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião desta instituição. Mensagens consideradas ofensivas serão retiradas.