Destruição da vegetação nativa na bacia do Xingu nos dois primeiros meses de 2019 superou em 54% o desmatamento no mesmo período em 2018. Em média, 170 mil árvores foram derrubadas por dia
Ação de grileiros se intensifica na TI Ituna/Itatá, na bacia do Rio Xingu, colocando em risco indígenas em isolamento voluntário que vivem na região e Terra Indígena vizinha, TI Koatinemo.
Terra Indígena Paquiçamba e o município de Senador José Porfírio, localizados na zona de influência da hidrelétrica Belo Monte e do projeto de mineração Belo Sun, atingem pico de desmatamento em novembro
Campeã de desmatamento, a área protegida sofre com retirada ilegal de madeira, avanço da pecuária e invasões. Em outubro, contabilizou 1.800 hectares de floresta no chão
Desmatamento explode em uma das áreas de maior biodiversidade do mundo, com 100 mil hectares de floresta destruídos. Enfraquecimento de órgãos ambientais pode acelerar a devastação
Indígenas das TIs Ituna/Itatá e Apyterewa sofrem com o avanço da grilagem e invasões. Em agosto, mais de 1.700 hectares foram desmatados nos territórios, um aumento de 800% em relação ao mês anterior
Estruturação de um plano de proteção territorial é uma condicionante que deveria anteceder a construção da usina. Ibama, Funai e Norte Energia se comprometeram fiscalizar as áreas protegidas
Em maio, 7 mil hectares de floresta foram derrubados no estado por conta do avanço da agropecuária, garimpo e roubo de madeira. Destes, mais de 5 mil foram desmatados dentro de Terras Indígenas e Unidades de Conservação
Nova tecnologia desenvolvida pelo ISA, o Sirad X, consegue enxergar destruição na floresta mesmo com nuvens e debaixo de chuva. Em abril, mais de 12 mil hectares foram desmatados no Xingu, o dobro do mês anterior