Neste momento de dor, o ISA se solidariza com a família e amigos e reverencia o legado de sua obra

Foi com imensa tristeza que o Instituto Socioambiental (ISA) recebeu a notícia do falecimento de Rosa Gauditano, ocorrido em 7 de agosto de 2025, aos 70 anos. Rosa foi uma fotógrafa e ativista que dedicou parte de sua vida à luta pelos direitos das populações indígenas no Brasil.
Reconhecida parceira e aliada do movimento indígena, ela compareceu ao Encontro de Altamira, que reuniu mais de 600 lideranças indígenas em 1989, no Pará, e desde então dedicou-se a documentar a realidade de povos como os Karajá, Kayapó, Tukano, Yanomami, Xavante, Guarani e Pankararu.
Rosa também se destacou como escritora, publicando livros como Índios: Os Primeiros Habitantes (1998), Raízes do Povo Xavante (2003) e Guaranis M'Byá na Cidade SP (2006), e escreveu crônicas para o jornal Público, nas quais alertava sobre a situação dos povos indígenas durante a pandemia de Covid-19.
O legado de Rosa Gauditano é uma contribuição fundamental para a memória visual e histórica do Brasil. Sua obra continuará a inspirar gerações de ativistas na luta pelos direitos dos povos indígenas.
Neste momento de dor, o ISA se solidariza com a família e amigos, em especial Camila Gauditano, ex-colaboradora do ISA, sua filha e atualmente supervisora do Centro de Pesquisa e Referência do Museu das Culturas Indígenas (MCI).
